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terça-feira, 12 de abril de 2011

caminho para a felicidade!

Parte 12
De manhã acordei e eram 8 horas, levantei-me apressada, porque não queria que ninguém estivesse presente quando me fosse embora, vesti a roupa que a Mafalda me tinha emprestado, e desci.
    Sr. Samuel: Bom dia, minha querida. Levantaste-te cedo, para quem chegou muito tarde, ontem.
Boa, estava lixada. Como podia eu ir-me embora, com o avô do Diogo já acordado? Não queria dar explicações a ninguém, queria apenas sair e voltar para casa. O problema era que isso já não era possível, e teria de ficar ali até mais dois dias.
    Inês: Bom dia. Estava sem sono, e decidi levantar-me.
    Sr. Samuel: Fizeste bem, senta-te, faz-me companhia a tomar o pequeno-almoço.
   Já que não me iria embora, teria pelo menos de ter uma explicação, mas antes iria ver até que ponto Diogo me iria mentir, e até que ponto eu iria aguentar aquilo. Por dentro, estava a morrer completamente, e sentia os olhos inchados, de tanto ter chorado a noite passada.
    Dona Margarida: Bom dia, meus caros. O que fazes acordada tão cedo?
    Sr. Samuel: A rapariga não tem sono. Deixa-a estar.
   Realmente, não estava para conversas. E decidi levantar-me e ir dar um passei pelo dito cujo jardim, onde ontem se tinha passado tudo o que algum dia sonhei poder passar-se.
    Inês: Com licença. Acham que posso ir dar uma volta pelo jardim? O meu quarto tem vista para ele, e achei que era um bom passeio matinal.
    Sr. Samuel: Claro, querida. Vai lá, eles ainda devem demorar a acordar.
   O jardim estava claro que era grande, colorido. Mostrava que havia alguém ou mais do que um alguém que se dedicava fortemente à beleza que incutia naquele maravilhoso jardim. Sabia como cuidar dele, e mantê-lo bonito, e vivo.
   Não queria estar ali, já não queria. Ela beijou-o, mas ele podia simplesmente tê-la afastado, como eu previa quando vi o sucedido, mas não o fez. Ele retribuiu-lhe, ou seja, estava a gostar, e gozou com a minha cara todo este tempo. Não fazia sentido, o facto de depois de eu lhe ter dito tanta coisa, ele ter feito o que fez.
   Sentei-me num banquinho que por ali havia, e liguei o meu mp4, e pus-me a ouvir músicas tristes, enquanto algumas lágrimas me invadiam a face. Por quanto tempo ia conseguir eu aguentar a mentira? Pensei que ele fosse diferente do Duarte, que não me ia magoar, eu acreditei na palavra dele, e estava a deixar-me levar.
   Senti alguém a tocar-me no braço, e olhei:
    Mafalda: Bom dia, os meus avós disseram-me que tinhas vindo… (reparou no meu estado) Estás a chorar?
   Apressei-me a limpar as lágrimas, rapidamente, mas foi em vão.
    Inês: Bom dia, Mafalda.
   Ela sentou-se a meu lado e abraçou-me, não me contive e comecei a chorar desesperadamente. O abraço dela reconfortou-me, e quando acalmei, perguntou-me o que se passava. Não sabia se devia contar, ela era irmã do Diogo, e talvez não fosse boa ideia, mas precisava de falar com alguém.
    Inês: (respirei fundo) Não sei se já percebeste que eu e o teu irmão…
    Mafalda: Ahah, claro que já percebi. O que é que esse estúpido fez?
    Inês: Eu ontem, não tinha sono, e decidi ir para a janela, como estava uma noite tão agradável… Bem, vi o Diogo chegar, acompanhado de uma rapariga, eles estavam super animados, e quando se despediram, ela beijou-a.
    Mafalda: Beijaram-se? Mas ele não a afastou?
    Inês: Esse é o problema, pensei que ele fosse afastá-la, por isso fiquei a ver…
    Mafalda: Não o fez, pois não linda?
    Inês: Não. Eu não queria ficar aqui, hoje de manhã ia-me embora, só que os teus avós já estavam acordados, e não tive coragem de o fazer. Não porque quero uma explicação, mas porque quero ver até que ponto vai a mentira dele.
    Mafalda: Eu pensei que ele gostasse mesmo de ti, Nês. Mas…
    Diogo: Bom dia, meninas. Sobre que estão a falar? Parecem tão preocupadas…
    Mafalda: (disfarçando) Nada de especial, coisas de raparigas, parvo.
    Diogo: Não quero saber, então.
    Mafalda: Como correu o resto da noite ontem?
    Diogo: Normal, andámos pela feira o resto da noite, nada de mais…
    Mafalda: Querem ir ao rio dar um mergulho?
    Inês: Por mim…
   Não estava com grande paciência para passeios, e achei que o Diogo tinha reparado no meu tom de indiferença, mas não me importei, quanto mais cedo surgisse a oportunidade de o confrontar, era melhor para mim.

14 comentários:

Alexandra Monteiro disse...

Cada vez melhor (:

Kamryn. disse...

Viciei nesta história , continua rápido , por favor !

Inês Martins disse...

tou completamente agarrada a esta história*

Maria Inês disse...

adoro, está lindo :)
obrigada!

somebody disse...

Obrigada amor $: A tua história está linda (L)

somebody disse...

Nem se compara amor .

Cátia disse...

adoro (:
vou seguir*

Philipa disse...

estive a ler e adorei *.*

somebody disse...

Cala-te amor . Olha qnd fores ao msn fala comigo , tá ?

IP disse...

comecei agora a ler esta história e adorei! tenho de ler os capítulos anteriores, mas pelo que já li, parece-me estar excelente (:

Marlene disse...

estou a adorar a história, vou seguir :)

A.V disse...

Grande Historia :D

Inês Martins disse...

tou mesmo a gostar querida*
é bom saber que vai haver 2 partes por dia, assim n é preciso esperar muito tempo pelo desenrolar da história :D

Lєtıs ☯ disse...

. hoje li tudo o que havia deixado ficar para trás e ADOREI *.*