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segunda-feira, 11 de abril de 2011

caminho para a felicidade!

Parte 11
  Chegámos a casa por volta da 1 da manhã, e como já era de esperar os avós do Diogo e da Mafalda já estavam deitados. A casa, de noite, parecia muito maior do que parecia à luz do dia. Era bastante bem decorada, e moderna, se não soubesse quem morava ali, diria que era uma casa digna de adolescentes ricos.
  O Diogo não tinha vindo connosco para casa. Os amigos dele tinham aparecido e ele decidira ficar com eles. Não sabia a que hora vinha para casa, ou se era costume voltar, de modo que estava um bocadinho preocupada.
  Mafalda: Tens aqui um pijama. A casa de banho é ao fundo do corredor, e o teu quarto é mesmo ao lado. (bocejou) Se precisares de alguma coisa, podes vir ter aqui, está bem? Boa noite, Nês.
  Inês: Boa noite, Mafalda.
  Fui à casa-de-banho vestir-me, o pijama servia perfeitamente, pelo que me sentia confortável, e abri a porta do meu quarto. Acendi a luz, e fui até à janela. Estava uma noite espectacular.
  De alguma forma, tinha saudades do Porto, se nesta altura lá estivesse, era provável que a minha melhor amiga estivesse em minha casa, e andássemos a fazer porcaria pelo jardim. A verdade era que chegava a conclusão, que a minha cidade era realmente importante para mim, e queria lá voltar, pelo menos para abraçar a minha melhor amiga, e contar-lhe as novidades, as novidades do meu coração.
  A minha janela tinha vista para o grande jardim que fazia parte daquela casa, ou casarão, como quiserem. Olhei para as horas e já eram quase 3 da manhã, não sabia se estava certo, e não percebi como, depois de todo aquele dia cansativo, o sono não me afectava. Talvez, fosse, porque o Diogo ainda não tinha chegado.
  A luz do jardim ligou-se, e vi duas pessoas a aproximarem-se. Parecia, ou melhor, era o Diogo, acompanhado por uma rapariga. Estavam os dois entretidos a falar, e a mandar gargalhadas, e eu estava toda a tremer por dentro. Entretanto, ele deve-lhe ter dito que ia entrar, e ela beija-o. Não foi um beijo curto, de apenas um toque de lábios, durou uns segundos, e ele parecia estar a gostar.
  Fechei logo a janela, meti-me na cama, já com as lágrimas a escorrerem-me pela cara, como setas. Não queria continuar ali, não podia continuar ali. Por mais que me custasse tinha de me ir embora.
Apenas queria uma explicação, o porquê daquilo. Quando estava mesmo a gostar dele, dá-me uma facada assim. Porquê?
  E no meio de todos estes pensamentos, adormeci. Com ideias de acordar bem cedo, para ir embora, antes que acordassem.

(continua)

16 comentários:

Rita Farinha disse...

Fiquei curiosaaa, quero a continuação :)

Ana Mourão disse...

que lindo +.+
eu não sei nada disso :o

Soraia disse...

Ai gostei tanto!! :D
Põe a próxima parte rápido! Mas estou a ver que ele ainda vai dar daquelas desculpas esfarrapadas :x

Soraia disse...

Lá vai ter que ser xD

Soraia disse...

Espero que sim :D

Ana Mourão disse...

sou um panda do kung fu mas daqueles que só está bem sentado ahah

Rita Farinha disse...

desculpa mas não percebi se o que disseste era sobre o que disse :)

Ana Mourão disse...

não sejas como eu que à noite nunca tenho sono e para me por a pé de manhã é um castigo ahah

somebody disse...

4.ª parte já cá está amor (:

Sara Gonçalves disse...

Está qualquer coisa de fantástico (;

cc disse...

gostei :)

Kamryn. disse...

quero continuar a ler a continuação , rápido!

Helena disse...

Está lindo *.*

Sara Martins disse...

está mesmo lindo <3

somebody disse...

Já estou a fazê-la amor , ahah :b

Alexandra Monteiro disse...

Adorei , estou super curiosa pelo que se segue (: